quinta-feira, 12 de novembro de 2009

"Viver a Vida" decepciona telespectador



Depois de uma boa série de produções na faixa da chamada novela das oito (A Favorita e Caminho das Índias), “Viver a Vida” permanece como uma tremenda decepção para o telespectador.

A trama escrita por Manoel Carlos não engrenou até aqui. Mesmo com o bom mote da “superação”, a história não chama a atenção. Não há ritmo. Não há conflitos interessantes. Não existe emoção, elemento básico de qualquer folhetim. Se você perder um capítulo, não fará a menor falta. A ausência de ação no enredo provoca uma certa paralisia nas personagens.
Isso provoca índices bem abaixo da meta estipulada pela TV Globo. Em pleno dia de semana, “Viver a Vida” chegou a registrar 34 pontos de média, um dos mais baixos índices de audiência conquistados por uma “novela das nove”. A agitada “Caras & Bocas” conseguiu a façanha de superar no IBOPE a história protagonizada por Tais Araújo.
A protagonista da obra dirigida por Jayme Monjardim não passa simpatia e provoca repulsa em grande parte do público. Até mesmo, Tereza, vivida por Lilia Cabral, consegue mais identificação entre as telespectadoras. E o que falar de Marcos, interpretado por José Mayer? Já Giovanna Antonelli, que vive Dora, traz um certo ar de Capitu.
O drama de Renata (Bárbara Paz), que troca comida pelo álcool, não empolga. O desgaste da temática ligada ao alcoolismo já encheu a paciência.
A grande esperança para alavancar a trama será a superação de Luciana, interpretada por Alline Moraes, uma das poucas a conquistar boas cenas. “Viver a Vida” não vive momentos de uma grande novela.

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