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Cansado da mesmice na teledramaturgia, Aguinaldo Silva está à frente do que pode ser a primeira novela escrita por um coletivo da TV brasileira. Chega ao fim nesta sexta-feira o workshop de roteiro ministrado pelo autor e ele está radiante: a TV Globo já demonstrou interesse na sinopse desenvolvida por ele em parceria com os 15 alunos do curso.

A história, "criada a 32 mãos", como brinca Aguinaldo, gira em torno de uma mulher que é uma faz-tudo de toda espécie de serviços masculinos, como consertar eletrodomésticos e até carros.

Aguinaldo sonhou com Glória Pires para a personagem principal, que se chama Griselda Pereira. Porem Gloria já estava reservada para outro papel em Insensato Coração novela de Gilberto Braga. E o então sonhado papel ficou ficou com a também talentosa Lília Cabral que pela primeira vez vai ser protagonista de novelas. Lília que em suas ultimas novelas vem robando a cena dos protagonistas (Paginas da Vida, A Favorita e Viver a Vida).

"Por conta do seu ofício, ela ganha o apelido de Pereirão", conta ele no seu blog. O título provisório da trama, que promete inaugurar uma nova era na história da TV, e que já foi até registrado é Fina Estampa.

Falando em Lília Cabral

A atriz foi indicada para o Emmy Internacional 2010 na categoria melhor atriz, pelo papel de Tereza na novela “Viver a vida”, do autor Manoel Carlos, exibida pela Rede Globo em 2009/2010. O Emmy, uma das maiores premiações da TV norte-americana.

"Insensato coração"

Fora do ar desde "Caminho das Índias", Ricardo Tozzi, de 35 anos, voltará à TV em "Insensato coração", novela de GIlberto Braga e Ricardo Linhares que vai suceder a "Passione". O ator será Douglas, irmão de Natalie, personagem de Deborah Secco, "um cara tranquilão" nas palavras de Tozzi.

- Eles moravam no Vidigal (favela na Zona Sul carioca), mas melhoram um pouco de vida depois que a Natalie participa de um reality show - adianta. - O Douglas não trabalha e usa sua sensualidade para se aproximar das mulheres. Vai acabar dando um golpe do baú.

Todo charme das cariocas em dez episódios

Alinne Moraes, Adriana Esteves, Fernanda Torres, Cintia Rosa, Paola Oliveira, Sonia Braga, Grazi Massafera, Deborah Secco, Alessandra Negrini e Angélica são “as heroínas” de Daniel Filho em As Cariocas. Adaptada por Euclydes Marinho, a série é inspirada na obra homônima de Sérgio Porto – também conhecido como Stanislaw Ponte Preta – e traz histórias adaptadas para os dias de hoje sobre diferentes mulheres.

No episódio A Adúltera da Urca o diretor Daniel Filho resolveu homenagear a novela Dancin Days e a série Malu Mulher. Isso porque os personagens de Sonia Braga e Antonio Fagundes vão se chamar Júlia e Cacá. Já a personagem de Regina Duarte vai se chamar Malu. Não é pura coincidência. 

Sonia Braga e Antonio Fagundes, 32 anos depois da novela “Dancin' days”, ainda têm muita química juntos. A dupla se reencontra na série “As cariocas”, que estreia em outubro na Globo. Abaixo, Sonia grava na Cinelândia, acompanhada de Regina Duarte e Dalton Vigh.

A Próxima das 18

As primeiras cenas da nova novela das 18h da Globo — de Thelma Guedes e Duca Rachid — serão gravadas em Toledo, na Espanha. A diretora geral, Amora Mautner, e o diretor de núcleo, Ricardo Waddington, seguirão para lá na próxima semana em busca de locações.

É que a história — passada nos anos 30 — é parcialmente ambientada num castelo. Carmo Dalla Vecchia será o rei. A rainha ainda não foi escolhida. A escalação do elenco começa para valer agora.

Duca e Thelma já entregaram os seis primeiros capítulos, que foram bem avaliados pela direção da Globo. A estreia está prevista para março (não abril, como planejado inicialmente).

Em Ti ti ti

Quem ouve a música tema de Julinho Santana (André Arteche) e Osmar Sampaio (Gustavo Leão) não associa a voz à cantora logo de primeira. A dona da nova versão é Alessandra Maestrini, a eterna Bozena de “Toma Lá Dá Cá”, que encantou ao público com a regravação de “True Colors”, canção da cantora americana Cindy Lauper, ícone dos anos 80. “Achei maravilhoso regravar, já era fã da música e de Cindy Lauper, ela é um ídolo”, admite.

Mudança na trilha sonora de Araguaia

Como havia dito neste blog, os sertanejos Paula Fernandes e Luan Santana, gravaram a canção Tocando em Frente para a trilha sonora de Araguaia. Tanto que os dois cantaram juntos a canção no programa Criança Esperança.
Na festa de lançamento do folhetim, o clip com cenas da novela, foi ao som de Paula e Luan. Pois o que se vê hoje é a gravação de Paula Fernandes e o cantor Leonardo na trilha sonora da novela.

Será que houve criticas sobre a interpretação de Luan Santana?

Já a  cantora Paula Fernandes gravou ontem seu primeiro DVD, em São Paulo, com participação da dupla Victor e Léo e o cantor Leonardo. O DVD será lançado no início de 2011

Nota 10

Para a volta triunfal de “Vale tudo” anteontem à noite no Viva. Vale a pena enfrentar a madrugada para rever Regina Duarte, Antônio Fagundes, Glória Pires, Carlos Alberto Ricelli e outros e, claro, o texto espetacular de Gilberto Braga.

E para a série A Cura de João Emanuel e Marcos Bernstein com direção de Ricardo Waddington, parceiros de “A favorita”, deram um passo à frente na sua sintonia. Os temas — suspense e paranormalidade — são armadilhas em si, pedem uma leitura precisa para que a história não se arraste nem seja breve demais e sacrifique a compreensão.

O elenco é outro forte. Selton Mello que vive o Dimas, personagem que parece explodir de angústia. Andréia Horta já provou, em “Alice” da HBO, do que é capaz e, de novo, brilhou. O mesmo vale para Nívea Maria, Caco Ciocler, Ary Fontoura, Ana Rosa, Carmo Dalla Vecchia e Inês Peixoto, atriz espetacular que faz Edelweiss.

“A cura” foi original ao eleger a fofoqueira da cidade, Nonoca (Eunice Bráulio), para apresentar a trama. E arriscou ao expor os interiores humanos com uma elegância impressionante. Promete, como aconteceu com “A favorita”, trazer algo realmente novo para a televisão.

A trama oscila entre os séculos XVIII e XXI, estabelecendo paralelos entre a história de dois importantes personagens do seriado. “É um ajuste de contas através dos séculos, uma trajetória cármica”, diz João Emanuel. “A saga do século XVIII ajuda a entender elementos do presente’, acrescenta Marcos.

E não perca o último capítulo de A Cura que vai ao ar dia 12/10.